
Estou agora na verdade percebendo fatos sobre nos dois que me perseguiram o dia inteiro, fatos como quando eu deito na minha cama e olho o seu lado vazio e me da um desespero e quando viro o rosto mesmo deitada olhando pra janela vejo a chuva caindo e lembro seus pedidos pra chover sempre quando estivesses juntos por amamos tanto a chuva, toda vez que eu pego meu celular me lembro de que não vou mais ouvir sua chamada e seu nome piscando na tela e meu sorriso imediato e a pressa em acalmar minha respiração e te atender como se nem soubesse seu numero (disfarçando tão mal) quando na verdade sei de trás pra frente, sua voz no outro lado da linha me pedindo perdão por ter se atrasado ou ate mesmo me pedindo pra sair com seus amigos, sinto falta também do seu abraço que se encaixa no meu da sua pele macia daquela vontade mutua de não sair dali nunca mais, de quando sem querer puxei a camisa do seu amigo(que você tinha usado um dia antes) e senti seu cheiro aquele cheiro que paralisou minha mente e me fez recordar que já dormir com aquele cheiro na minha pele.
O que mais dói de todas essas lembranças boas é a certeza no fundo da alma de que elas nunca mais vão voltar eu nunca mais vou te ter deitado do meu lado na cama escutando o barulho da chuva com sua voz no meu ouvido e uma chamada sua no meu celular enquanto estou vestida com sua camisa sentindo seu cheiro empreguinado na minha pele naquela sensação em que na minha mente só vinha uma oração pedindo a Deus que nunca me tirasse daquele momento.
E agora sentada aqui escrevendo isso percebo que nunca mais isso vai voltar e me dói por dentro por que sei que tenho que seguir com ou sem você com um vazio no peito e uma falta enorme de ter você ao meu lado.
E assim sigo com meus dias, sem a sua chamada no meu celular, sem você do lado da cama, sem o mesmo olhar sobre a chuva sem seu cheiro na minha pele, sigo assim, sem nada seu a não ser a lembrança do que nunca mais vai voltar.
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