segunda-feira, 18 de julho de 2011

Seu carro


Era um dia de chuva, derrepente o mundo resolveu desabar em água corremos pro seu carro, e rimos do quanto São Pedro muda de humor, ligamos o som a procura de algo que deixasse o clima menos tenso, era uma das poucas oportunidades que tínhamos na época de nos ver, de ficarmos perto, juntos, sozinhos. E o que iríamos conversa?E o que falar da musica que toca, da chuva que cai das horas do clima? Que cosia boba, pra que falar se a vontade o clima a hora a chuva tudo isso impulsionava-nos a unir nosso lábios e nos beijar.

Beijar dentro do seu carro enfrente a minha casa em uma noite de chuva, mais clichê impossível. Mais e daí se apaixonar virou clichê e eu simplesmente adoro tradições. Derrepente o frio foi trocado pelo embasado dos vidros do carro com nossas respirações fortes de agradecimento de vontade de desejos reprimido de alegria de uma leveza quase infantil de estarmos ali do perigo dos meus pais vêem, da chuva não parar das hortas passarem tudo isso embalado pela sinfonia da água que batia no carro junto ao som daquela musica e os palpites do nosso coração,seu carro ficou quente apesar do frio poucas palavras toques , mais nada de mais não teve beijos cinematográficos nem amassos no banco de traz,apenas teve nos dois sozinhos no inicio do sentimento vencendo a coragem de estarmos ali num momento perfeito que nenhum toque ousado ousaria estragar ,simplesmente sem palavras olhando a chuva e memorizando o moimento com vc massageando meu pé enquanto eu comentava q odiava aquela musica, seu sorriso,meus olhos enfim,a chuva parou em despedi com um bj perto dos seus lábios um beijo que lhe indicaria uma coisa obvia,numa noite chuvosa,no seu carro,com vidros embaçados so havia uma coisa a ser observada: Aquele momento seria o primeiro de muitos.

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