sábado, 4 de agosto de 2012

Resumindo!



Não consegui me manter longe.Inevitavelmente obedeço a esses teus chamados noturnos e me rendo a que você dê a entender que o teu desejo sou eu, ainda eu, na porta da sua casa, de novo. De novo e de novo. Depois de tantas vezes bater a porta, estou encarecidamente, batendo na porta, mais uma vez. Eu não me canso de voltar.Pensava.
Não era só sexo, era outra coisa. Eu queria encaixar os corpos, mas principalmente os corações.E você também,merda você também queria mais.
Dois anos no mesmo lugar, e me movendo ou saindo dele por pouquíssimo tempo. Sempre voltando.Como fiz agora. Como fiz ontem. Como provavelmente vou fazer nos próximos 4 anos, se depender da nossa falta de senso, da nossa falta de amor próprio. Essa que conjugamos juntos por recairmos a cada vez que estamos perto. E aí você mata, de pouquinho em pouquinho, qualquer esperança de que dessa vez seja para sempre.
Resolvi seguir em frente, abandonar aquela saudade, aquele querer prometi não me impressionar com qualquer ato seu de arrependimento,ignorar qualquer outra chance de sermos nós. Mas é inegável a maneira como me torno fraca em tua frente. E me entreguei. Como fiz pela primeira vez. Lá ia eu, ciente que não ia dar certo. Prometendo para mim mesma que aquela seria a ultima vez. Ultima eu sei, das tantas que estão por vir.Lá estávamos nós procurando entender o por que sempre fazíamos aquilo,o por que depois de anos simplesmente não conseguíamos nunca nos livrar de sentir aquilo,de olhar daquela forma,doía tanto em mim e em você.Eu tornava a gritar no teu ouvido naquela cama que não ia da certo e via seu olho chorar por que o meu também chorava e eu me perguntava o que estávamos fazendo,discutindo uma relação que não existia?E você me puxou pro seu colo me olhou como só você no mundo vai olhar e disse:’’Essa é a relação mais existente da face da terra,acredita minha pequena’’.E eu desmoronei,chorei com você,a razão foi mais forte,mas a emoção também,a forma única que você me olhava antes de me beijar o arrependimento perdido em teus olhos de você simplesmente não saber o que fazer vendo seu mundo em seus braços de novo e não vejo modéstia alguma em falar isso,por que eu sou seu mundo a única coisa que você poderia fazer certo a única a te fazer feliz ,mesmo que tudo isso seja uma merda,e é.
Porque mesmo ligeiramente sorrindo, concluo que ficar sem você é uma merda. E volto. De novo, mais uma vez. E com você não é diferente. Me liga enquanto pode e não me nega se puder. E te deixando há dois anos sem sono. Por  te conhecer exatamente da cabeça aos pés. E mesmo assim, te mostrando esse meu jeito peculiar de querer aprender mais. Só os meus vizinhos sabem, reconhecem e assistem ao fato que enquanto me desapego de você, você volta de mala e tudo para essa minha vida em que você é o hospede principal.
Mas,mais uma vez você estragou tudo eu estraguei tudo,não adianta. A magoa não se põe dentro dos bolsos e nem se varre para debaixo do tapete. Nota-se que venho colocando tantos pontos finais, que coleciono uma porção de reticências.
Indiretamente admitindo: Não consigo ficar longe. É como um imã que nos atrai sempre que a saudade bate. E quem bate é você, na minha porta de novo. E o ciclo se refaz. Dois anos, por trezentas e quarenta e duas vezes, observando e admirando o fato de te encontrar a cada desencontro.Dessa vez sinto que é o fim como senti das ultimas vezes,a mesma dor,ela é ate minha amiga já,ver você ir e a confusão dos seus pensamentos nos matar já é rotineira pra mim.
Foda é ver que você é a única cosia que me falta pra eu ser totalmente feliz e ver que não vou ter,que você mais uma vez foi embora levando mais um pedaço de mim,como tantas vezes você já levou,me deixou mais uma vez sangrando com aquela ferida que já tava estancada,e só me resta olhar pro céu e perguntar porque,sua doença por ela nos mata,te mata me mata e você não ver,não quer ver e o que eu posso fazer?
Devo dessa vez  seguir em frente, abandonar essa saudade. E me tornar forte ao afirmar que não importa quanto tempo passe, o que somos não pode nos tornar um do outro. Não por mais de duas semanas. Não para sempre. E persistimos, pelo menos, em vão, mas pelo menos. E me aproximando repentinamente, cansando a todos os telespectadores do nosso filme repetitivo, peço para que saia. Saia antes que eu peça para que fique, antes que me dê motivos para ficar. Antes que quem queira ficar seja eu. Saí! Saí para que coisas novas se acheguem, se aconcheguem no colo em que você deitou tantas vezes.No colo que você dormiu tão bem tantas vezes. No colo do qual você largou tantas vezes.E no colo que você nunca vai encontrar nela nem em nimguem.

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