
...Portas fechadas, janelas lacradas, e dá se um jeito: ainda consegue ver o que nem te diz respeito, o que não interessa e nem quer saber, por pura vontade, pirraça, implicância.
Você não cansa não? De quere tomar conta da minha vida invés de se ligar logo que o que eu precisava era que você cuida-se de mim. Pela última vez, olho para trás,quase que duvidando se voçe ainda estaria ali.E lá esta você.
Parado, na mesma desde que tudo começou-aconteceu-parou. Não sinto pena, nem ódio. Muito menos, dor. Acho que é paz.Voçe já foi pra mim um exemplo de homem hoje não passa de um mal exemplo de moleque,quando sem querer procuro nos destroços do seu ser uma luz sobre quem voçe é e se ainda voçe esta ali naquele corpo,voce ressuscita e isso me faz quase me iludir,mais não iludi no maximo me embriaga com seu cheiro de perfume que por diversas vezes já se empreguinou nas minhas roupas,as vezes ao te encontrar na rua ou em alguma festa ou ate mesmo naquela calçada (que era tão nossa) as vezes quando te encontro tenho vontade de perguntas se você lembra ou pelo menos sabe qual a palavra mágica que transformaria esse moleque que você se tronou no homem que você era,mais desisto é perda de tempo.Enfim.
Anota aí, pode ser?
Eu segui, você estancou. Parou na mesma. Continuou igual. Quem cresceu? Quem ruiu? A resposta é então o caminho daqui pra frente; de onde brotam para mim escolhas de rota, pessoas a conhecer, novidades mil. Enquanto você continua intacto. Inativo,se iludindo com coisas pequenas e sem escrúpulos se escondendo através de falsos amores que não lhe acrescentam em nada.
Mais sei que você esta mesmo de longe, Contemplando a minha mudança interna-externa-total. E não sabendo o que fazer, ou como agir, alguém que presente à tal rodopio pode apenas continuar: olhando, olhando, olhando.
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